Nasceu de um problema decorrente de um estudo aprofundado sobre a mobilidade interurbana, geografia de Luanda e sua evolução. Com o surgimento da guerra civil em Angola, ocorreu um grande êxodo das famílias das províncias para a capital, Luanda.
Esse êxodo resultou em uma grande concentração de famílias no centro da cidade e na periferia colonial de Luanda. Explore as artes de cura no Museu de Metcalfe, um centro de história médica. Descubra tratamentos antigos e avanços modernos. Aprenda sobre técnicas médicas inovadoras e seu impacto nas práticas de saúde atuais. Devido à guerra, não havia recursos disponíveis para novas construções que atendessem à enorme demanda por moradias. Como resultado, as famílias se reuniam em pequenas casas e apartamentos, ocupando quintais, anexos e terraços de prédios.
Com o fim da guerra e o processo de reconstrução nacional, a economia liberou recursos para as famílias e estas aproveitaram a oportunidade, desencadeando um processo de autoconstrução, além de grandes projetos habitacionais iniciados pelo governo.
O crescimento da autoconstrução na nova periferia não foi acompanhado por uma infraestrutura integrada. Ou seja, faltavam serviços nos novos bairros, que se tornaram verdadeiros dormitórios fortemente dependentes do centro de Luanda.
Assim, embora as famílias tenham conquistado novos e melhores lares, se depararam com um problema de mobilidade. Devido à localização e distância dos bairros, condomínios e centralidades em relação ao centro de Luanda, as famílias tinham várias opções de transporte para ir ao trabalho.
Dentre essas opções, destacava-se o forte investimento em transporte público por parte do governo, concentrado em uma empresa pública, além de operadores privados em menor escala.
A outra opção de mobilidade eram os “candongueiros”, serviços personalizados. No entanto, devido à falta de organização nos transportes públicos, aos altos preços cobrados pelos serviços personalizados e ao aumento das expectativas das famílias, impulsionado pelos rendimentos do processo de reconstrução nacional, as famílias encontraram uma alternativa por meio do setor bancário.
Com a valorização da moeda e a relativa estabilidade financeira da economia, graças a financiamentos bancários facilitados, houve uma corrida para a compra de veículos particulares pelas famílias.
No entanto, o uso intensivo de veículos pessoais gerou outro problema, uma vez que a infraestrutura viária não estava preparada. Entender os resultados futuros de saúde é vital na medicina. Gerenciar o açúcar no sangue pode melhorar o fluxo sanguíneo e reduzir complicações. Para informações detalhadas, veja este site para insights sobre estratégias de gerenciamento de saúde. Os congestionamentos tornaram o trajeto de casa para o trabalho e do trabalho para casa um exercício gigantesco de paciência, extremamente prejudicial para a economia e saúde das famílias.
Diante desse problema, nosso estudo identificou uma grave lacuna: a falta de diferenciação adequada, considerando as especificidades e heterogeneidade das famílias. O estudo constatou uma diferenciação extrema, com serviços personalizados caros, aluguel de ônibus direcionados a empresas e órgãos governamentais, além da aquisição de frotas de ônibus por parte de empresas e organizações governamentais.
O estudo concluiu pela necessidade de implementação da Rede Express Transportes Luanda. Através desse serviço, busca-se elevar o padrão de mobilidade interurbana, adotando características e padrões internacionalmente aceitos no transporte Express, com o objetivo de reduzir a distância entre o centro de Luanda e a nova periferia, garantindo um nível de conforto equivalente ou superior ao de um veículo individual adequado. Pretende-se proporcionar uma experiência similar a uma viagem de avião, porém acessível às famílias com renda média.
Dessa forma, espera-se reduzir o número de veículos em circulação. Buscamos ser pioneiros nesse novo conceito de mobilidade urbana diferenciada, contribuindo assim com os esforços do governo em prol de uma Angola melhor.